Lucro Real e Lucro Presumido o guia para escolher o melhor regime tributário para sua empresa (1)

Lucro Real e Lucro Presumido: o que você precisa saber?

Tudo o que você precisa saber sobre Lucro Real e Lucro Presumido

Descubra as diferenças, vantagens e desvantagens que existem sobre o Lucro Real e Lucro Presumido

O Lucro Real e Lucro Presumido são dois regimes tributários que as empresas podem optar no Brasil, de acordo com o seu faturamento e atividade. 

Cada um deles tem suas características, benefícios e desafios, que devem ser analisados com cuidado antes de tomar uma decisão. 

Neste artigo, vamos explicar o que é Lucro Real e Lucro Presumido, quais são as diferenças entre eles, e quais são as vantagens e desvantagens de cada um. 

O que é Lucro Real?

O Lucro Real é o regime tributário em que a empresa paga impostos sobre o seu lucro líquido. Para apurar o Lucro Real, a empresa deve seguir as normas contábeis e fiscais, e manter um controle rigoroso de todas as suas operações. 

O Lucro Real pode ser apurado, trimestralmente ou anualmente, e os impostos são calculados com base em alíquotas fixas de:

  • 15% de IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);
  • 9% de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
  • 1,65% de PIS (Programa de Integração Social);
  • 7,6% de COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social).

Além disso, pode haver adicional de 10% de IRPJ sobre a parcela do lucro que exceder R$20 mil por mês.

O que é Lucro Presumido?

O Lucro Presumido também é um regime tributário, porém, nele a empresa paga os impostos com base em uma porcentagem de seu faturamento. Essa porcentagem varia de acordo com a atividade da empresa, podendo ser de 8% ou 32%. 

O Lucro Presumido é apurado trimestralmente, e os impostos são calculados com base em alíquotas fixas de: 

  • 3,65% de PIS (Programa de Integração Social);
  • COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
  • 4,8% de ISS (Imposto Sobre Serviços), podendo variar conforme o município.

Quais são as diferenças entre Lucro Real e Lucro Presumido?

No Lucro Real, os impostos são calculados sobre o lucro líquido, que varia conforme a empresa. Já no Lucro Presumido, os impostos são calculados sobre uma porcentagem fixa do faturamento, que pode ser maior ou menor que o lucro. 

O Lucro Real pode ser apurado trimestralmente ou anualmente, e permite deduções. O Lucro Presumido é apurado trimestralmente, e não permite deduções. 

Quais são as vantagens e desvantagens de cada regime?

A escolha entre Lucro Real e Lucro Presumido depende de vários fatores, como o faturamento, a margem de lucro, o tipo de atividade, o planejamento tributário e a estrutura contábil da empresa. De forma geral, pode-se dizer que:

Sobre o Lucro Real

Vantajoso para empresas que têm lucro líquido menor do que a porcentagem fixa, pois pagam menos impostos sobre um valor menor. Também é vantajoso para empresas que têm muitas despesas dedutíveis, que podem reduzir a base de cálculo dos impostos. 

Além disso, o Lucro Real permite o aproveitamento de créditos e incentivos fiscais, que podem gerar economia tributária. 

Por outro lado, ele é desvantajoso para empresas que têm lucro líquido maior do que a porcentagem fixa do Lucro Presumido, pois pagam impostos sobre um valor maior. 

Também é desvantajoso para empresas que têm poucas despesas dedutíveis, que não podem reduzir a base de cálculo dos impostos. Além disso, ele exige um controle contábil e fiscal mais rigoroso e complexo, que demanda mais tempo e recursos.

Sobre o Lucro Presumido

Ele é vantajoso para quem tem um lucro líquido maior do que a porcentagem fixa do Luro Presumido. Também é vantajoso para empresas que têm poucas despesas dedutíveis e que não precisam se preocupar com a apuração do lucro líquido. 

Além disso, o Lucro Presumido tem alíquotas menores de IRPJ e CSLL, facilitando na apuração, o que demanda menos tempo.

Por outro lado, o Lucro Presumido é desvantajoso para empresas que têm um lucro líquido menor do que a porcentagem fixa do Lucro Presumido.

Também não é vantajoso para empresas que têm muitas despesas dedutíveis, que não podem aproveitá-las para reduzir os impostos. 

Além disso, o Lucro Presumido não permite o aproveitamento de créditos e incentivos fiscais, que podem gerar economia tributária.

Conte com a gente para optar pelo melhor para você!

Escolher entre o Lucro Real e Lucro Presumido é importante, pois ele é o que pode mudar a forma que sua empresa é tributada. Por isso, é essencial contar com um especialista para receber as orientações necessárias0

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Veja os impactos da Reforma Tributária no Simples Nacional!

Reforma Tributária no Simples Nacional: quais os impactos?

Veja os impactos da Reforma Tributária no Simples Nacional

São várias as consequências que podem afetar a gestão e resultados das empresas no Brasil. Saiba mais sobre a Reforma Tributária no Simples Nacional!

Você sabia que a Reforma Tributária pode proporcionar diversos impactos significativos no cenário econômico?

Esses efeitos podem ser diretos na lucratividade e resultados de muitas empresas em nosso país.

Afinal, as mudanças, que estão sendo propostas, visam modificar a forma de cobrança e distribuição dos impostos em vários setores.

Mas, você sabe o que está acontecendo, de fato?

Neste artigo, explicaremos mais detalhes sobre a Reforma, suas mudanças e as consequências para os empresários.

Também mostremos algumas estratégias importantes para minimizar esses problemas.

Acompanhe a leitura e fique por dentro de tudo!

O que é a Reforma Tributária?

Sobretudo, a Reforma Tributária é um conjunto de mudanças e propostas, que tem o objetivo de simplificar o sistema tributário brasileiro.

Afinal, é considerado burocrático, complexo e bastante injusto para os empresários.

Atualmente, existem vários impostos que incidem sobre o consumo, renda e o patrimônio, tanto em âmbito federal, estadual e municipal, gerando uma alta carga tributária e uma grande distorção na distribuição dos recursos.

Dessa forma, são propostas diferentes alterações nesse processo…

As principais propostas em tramitação no Congresso Nacional são:

  • PEC 45/2019;
  • PEC 110/2019.

Elas convergem na criação de um imposto único sobre o valor agregado (IVA), que seria dividido em dois tributos: o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

O objetivo é substituir cinco impostos que hoje fazem parte do Simples Nacional: PIS, COFINS, ICMS, ISS e IPI.

Quais as mudanças propostas?

As mudanças propostas pela Reforma Tributária visam simplificar o recolhimento dos impostos, reduzir a cumulatividade, aumentar a transparência, bem como melhorar a distribuição dos recursos, estimulando a competitividade e o crescimento econômico.

Entre as principais mudanças, além das já destacadas anteriormente, estão:

  • Criação do IBS e CBS, impostos não-cumulativos: possibilita o desconto de créditos em todas as etapas da cadeia produtiva, evitando sua incidência em cascata;
  • Unificação das leis vigentes, base de cálculo e alíquotas dos impostos sobre consumo: atualmente, variam conforme produto, serviço, estado e município;
  • Cobrança do imposto no destino: a cobrança do imposto seria no local, onde o produto ou serviço é realizado, e não na origem — isso favorece a equalização das receitas entre as unidades federativas envolvidas.

Além disso, a Reforma Tributária visa à desoneração da folha de pagamento, o que reduz ou elimina encargos sobre a contratação da mão de obra.

Isso também incentiva a geração de empregos e formalização dos trabalhadores.

Como serão os impactos da Reforma Tributária para as empresas do Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime de tributação para empresas que ganham até R$ 4,8 milhões anuais.

As mudanças da Reforma permitem que os optantes desse sistema continuem pagando os impostos de um jeito fácil e rápido, usando só uma guia, o DAS.

No entanto, as empresas do Simples Nacional poderão optar por recolher o IBS e o CBS fora do regime, conforme o regime normal de apuração, sem prejuízo de continuar no Simples, em relação aos demais tributos.

Essa faculdade permitirá que elas acumulem créditos tributários nas suas compras de insumos e que seus clientes também possam descontar créditos nas suas vendas.

A escolha entre recolher o IBS e o CBS por dentro, ou por fora do Simples Nacional, dependerá de uma análise minuciosa da situação de cada empresa.

Para isso, é preciso considerar fatores como o tipo de atividade, valor agregado, margem de lucro, bem como volume de compras e vendas, localização, concorrência e outros.

Em alguns casos, pode ser mais vantajoso permanecer no regime simplificado, em outros, pode ser mais interessante aderir ao regime normal.

O que fazer para minimizar os efeitos?

A Reforma Tributária pode trazer benefícios para as empresas do Simples Nacional, mas também pode gerar alguns desafios e riscos.

Por isso, é importante que os empresários se preparem para as mudanças e tomem algumas medidas para minimizar os efeitos negativos.

Algumas das ações são:

  • Acompanhe o andamento das propostas e possíveis alterações;
  • Realize um planejamento tributário;
  • Revise custos, preços e margens de lucro dos produtos e serviços;
  • Renegocie contratos com fornecedores e clientes.

Além disso, é importante capacitar a sua equipe contábil e fiscal, bem como seus gestores e colaboradores.

Dessa forma, é possível entender as novas regras, procedimentos e obrigações a serem cumpridas conforme os novos tributos sejam implementados no sistema tributário.

Como uma contabilidade pode ajudar a aproveitar oportunidades nesse momento?

Pudemos perceber que a Reforma Tributária é um assunto bastante complicado, pois conta com muitas complexidades e burocracias a serem discutidas.

Dessa forma, as mudanças que estão sendo propostas podem ser significativas aos empresários.

No caso das empresas do Simples Nacional, que representam uma parcela expressiva do PIB e dos empregos do país, devem estar atentas e preparadas para as novas regras e os novos desafios que podem surgir com a reforma.

Com o apoio de uma contabilidade especializada e atualizada, é possível minimizar os efeitos negativos e aproveitar oportunidades que as alterações da Reforma podem proporcionar.

Além disso, os profissionais saberão orientar os empresários sobre as melhores práticas e decisões a serem tomadas, conforme características e objetivos de cada empresa.

Também será possível ter uma análise de dados e informações mais precisas, favorecendo na hora de obter melhorias em sua empresa.

Isso garante que tenha melhores resultados e potencialize as atividades em sua área de atuação.

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